UUm investigador tanzaniano acaba de ganhar o prémio de inovação africano atribuído pela British Royal Academy of Engineering, por ter desenvolvido um sistema de filtração com nanopartículas. O dispositivo é capaz de purificar a água de todas as suas substâncias tóxicas, sejam elas de origem química ou bacteriana.
Beber água na África, como em outros lugares, é vida. Graças aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pelas Nações Unidas, aproximadamente 2,3 bilhões de pessoas desde 1990 puderam obter acesso sustentável a esse recurso vital. Mas, apesar de todo esse progresso inegável, permanecem grandes desigualdades. Das 750 milhões de pessoas no mundo ainda privadas de água potável, 90% vivem em áreas rurais e não se beneficiam do progresso de seu país. Só na África, de acordo com o UNICEF, as pessoas gastam 40 bilhões de horas por ano caminhando para levar para casa um pouco de água potável.
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