DEm seu livro Le Yoga des Pharaons, Yogi Khane e sua esposa Geneviève Khane (Agrégée e Docteur es Lettres, graduado em egiptologia pela Universidade de Montpellier) mostraram que o antigo Egito conhecia e praticava hatha-yoga, bem como todo um conjunto de posturas verticais. O que chamamos hoje de “Yoga Faraônico” ou “Yoga Egípcio” designa todas as posturas do Egito que são caracterizadas por sua verticalidade.
Yoga faraônica e tradições asiáticas
No entanto, as posturas faraônicas não se opõem às diferentes formas de ioga praticadas na Índia e no resto da Ásia. Caitanya, um grande mestre de bhakti-yoga, considerado uma encarnação de Krishna, é freqüentemente retratado com os braços erguidos, em uma atitude próxima à postura egípcia de “levantar o céu”. No jardim do templo de Wat-Po, em Bangkok, encontramos um iogue com os braços na mesma postura. Também conhecemos exemplos de estátuas de Buda em pé, braços em um castiçal. Durante a cerimônia em que recebem o cordão sagrado, os brâmanes também erguem os braços em um castiçal.
O Egito é a fonte de muitos aspectos da civilização ocidental: medicina, fisioterapia, matemática, arquitetura e filosofia foram em grande parte inspiradas na herança egípcia transmitida pela Grécia. O Egito também está na origem do simbolismo cristão e da alquimia. A palavra “alquimia” também deriva da palavra egípcia Kemet, um termo que designava Egito.
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